quarta-feira, maio 04, 2005

sono

a dor de cabeça atordoada fixa aos pensamentos
vejo os momentos passarem nos minutos que findam o dia
e nada de novo aconteceu
o estado letárgico invadiu o dia e a noite
e eu não sinto outra vontade senão dormir
doer e dormir amortecendo as coisas por fora
meu corpo como num armário de lata fechada
fica espremido de ar
sinto o frio penetrando devagar
tomando conta do sangue
o sangue frio se torna
me toma
a me dronta

me deixo e sonho
dor mim (r)