sexta-feira, fevereiro 11, 2005

meu estômago está vazio,
rói uma vontade de carne viva e o calor de meus pensamentos tiram da minha cintura, suor.
quero descer pelas pernas esses tormentos sonhos
em sonos lúcidos à luz do dia, clareando minha pele de leite e pêlo.
golpes e golfos de meu ventre expostos aos olhos de alguém...
o sol entreabre a janela e as pernas se derretem para deixar esquentar os lábios, a boca molhada não diz o nome, não é você senão muitos, não vem niguém... os dedos deslizam esquecidos, no meio da coberta. a solidão invade o tempo, o vento pára, me torno surda, os séculos se passam nestes segundos que durmo e despeço-me do dia.

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